sábado, 21 de setembro de 2013

Front Door

Não sei vocês, mas quando estou doente a carência e a sensibilidade batem na porta desesperadamente. Além da falta de Norte, as dores, tonturas e febre deixam, a cada hora, mais intensa a necessidade de ter aquele conforto ou colo de criança que nos dizia que tudo ia ficar bem.
Mas acontece que de repente temos 23 anos, e infelizmente as mesmas vozes de conforto não te confortam mais. Essas vozem ainda emitem que estão aqui pra o que der e vier. Cochicham que estão, mas nunca estiveram.
Chega de vozes.
E foi assim que fui aprendendo, com meus tropeções, a ter a quem me segurar na hora da dor. E a segurá-los quando precisarem. O amor dado lá de fora consegue ser mais puro e mais verdadeiro. Não te abandona. Te entende. E te dá aquele conforto.
Se dei mais amor lá fora, é porque tive mais resposta. E se às vezes me sinto só, é porque aqui dentro sempre estive. Mas nunca estou lá fora.
Murmuros dizem que as vozes de dentro são as mais corretas e o porto seguro está aqui. Então porque não os sinto ? A insegurança sobe, falta de fé, perspectiva. Então abro as portas e sinto novos ventos cheio daquilo que tanto me faltara.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Zim


Vamos repaginar: 
Passa algo estranho no meu horizonte que têm me feito desacreditar - cada dia mais - em tudo que se há anos venho conceituando como uma das melhores coisas que acontecem na vida. Amizade é o respiro mais forte que tenho buscado, guardado com tanto esmero. O amor que tinhas há muito vem sido desgastado. Está pouco. Mas pra mim....

Acabou.
Não! Não acabou. O fim, a morte, não é uma morte física  como se imagina. São transformações e necessecidades de se colocar um "The End" ou se libertar e deixar florecer novos acontecimentos. São mudanças, pequenos pontos de luz e uma nova chuva de cores no amanhecer mostrando que a cada dia o sol nasce, com o mesmo brilho e o mesmo calor. Mostrando que dentro de nós temos uma chama que precisa ser alimentado todo dia. Chamamos de fé, sonhos, possibilidades, que resultam no que minha foto de capa diz e que enche minh'alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar. 

Em outros termos, estou muito feliz de encontrar pessoas novas e tão cativantes. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

"Retrospectations"



Não me projetem, '
Já sou executada, tombada e mantenho minha história
Querer me mudar é um crime!


terça-feira, 7 de maio de 2013

Conceito II - Consertando


Resolvi escrever hoje, o que em uma semana um ponteiro me mostrou, quase que corretamente, como as horas podem passar de mansinho sem que me desbote os olhos que vêem uma turva neblina no meio do penhasco.
Eram assim meus dias.
Difícil entender como a vida mostra que cada ser no universo tem seu espaço correto. Lembro-me de horas tentando encaixar móveis e ambientes de forma que todos se conectem dentro de uma caixa de 7,5x7,5m. Sem perder a cabeça e a compaixão. E do mesmo modo como as coisas se encaixam e devem ser moldadas por suas caracteristicas prédefinidas que em todos os ambientes citados devem ter o que todo coração precisa - harmonia.
168h vistas a olho nu o que nao fiz em um mâs por um mero corpo no espaço errado. Como se uma pequena frequência do mar entrasse em contato com a mesma frequência de uma ponte e desencadeasse o que nunca se resultasse - BOOM.
Não meço linhas de equilibrio, mas traços mais encorajados a mover-se até se transformarem em alguma coisa quando num ponto do universo se encontrarem.
Há esperança.

Restruturar


Por motivos óbvios o mundo gira numa pequena velocidade. Onde ventos derrubam casas e formam redemoinhos. Árvores são derrubadas porque já não são mais fortes o suficiente pra tanta ventania. Casas mal construídas não recebem vento suficiente onde o calor é de transbordar.
Às vezes é preciso reformar para que ventos bons invadam nossa sala e renovem nosso ar todos os dias. Se sua janela não te traz sol, chuva, ventos e céu estrelado. É porque o ângulo e o sentido não estão corretos. Não destruimos casas porque é uma questão de estética. E sim por bem estar e funcionalidade. Viver no lado onde o sol se põe pode até ser bonito, mas vai esquentar o seu ambiente e vai trazer o inferno por causa da beleza. E não priorizamos beleza, priorizamos função.
Fechar um lado da janela as vezes é necessário porque entra ar demais, sol demais, sujeira demais. Se hoje ignoro esse ângulo, é porque cansei de ver meus vasos de flores sendo jogados no chão por causa do vento. Cansei de ver meu aparador sendo molhado por causa da chuva. Tudo porque queria ter alí uma paisagem interior que me trouxesse bem estar. Se não me traz mais prefiro deixá-la entreaberta. Não porque pretendo um dia destruir, mas por motivos de nao querer ouvir martelos, serras e pedreiros cochichando na minha casa. Talvez a época de chuva acabe e me influencie pra abrir de novo.
Mas agora
Não quero


Actus 7


Tento escrever de diversas formas o que minha mente espelha. Meus dedos são rápidos e ao mesmo tempo confusos. Confusos quando minha mente para e nao sabe mais o que poderia ser. Não consigo descrever quando vejo alguem meditando e sentindo o barulho das águas. São esses os meus desenhos favoritos - a imagem da calma. Não sei representar, mas sei que é o que meu corpo mais deseja. Quero distancia de tanta energia negativa. Escrevo, mas nao completo. Sou completa confusão.




São formas que nao me asseguram, nao me corrigem, afloram num de-sa-bro-char fictício. Não vejo nada. Meus olhos se esforçam pra ver, mas vejo borrado, entrelaçado com letras e desenhos de escadas tortas. Minhas mãos tremem e meu coração pulsa na hora onde mais devo fingir fugir. Fugir, quando já nasceu preso. Quando foi auto condenado a sentir. E sente muito .




Encontro pessoas e ouço sobre pessoas. Me expresso de forma diferente o que minha moldura não responde mais. Insignificante seria ou é.




Infantil.

Actus Correctus


Às vezes perco o controle de um fio de cabelo
Parece tempestade em copo d'água
Mas nao é
É raiva guardada, separada
Acumulada

Arremessada num golpe só

Shadows


Porque acordo e vejo o mundo - vivo
E é incrivel como tudo se reflete
e comoo todas as cores se fundem no pôr-do-sol
No que se subdivide dentro de min
As coisas tomam novas formas


Apercebo-me da realidade inevitável:
não é o brilho
que me faz ver o mundo dessa forma

Symphonia IX

                                           







                                                             (Porque não é a paisagem mais linda Que veremos o mundo desta forma.)

Sou



Eu vivo a vida na ilusão

Entre o chão

E os ares vou

Sonhando em outros
Ares vou
Fingindo ser o que já sou
Fingindo ser o que já sou
                                                                                        Mesmo sem me libertar eu vou..



É "Deus" parece que vai ser nós dois. Até o final.